LEIA COM ATENÇÃO E
MARQUE A RESPOSTA QUE VOCÊ CONSIDERA CORRETA:
I) Texto: Fábula
A raposa e as uvas
Num dia quente de verão, a raposa
passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi capturada por um cacho
de uvas.
“Que delícia”, pensou a raposa, “era
disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa
tentou, sem sucesso, alcançar as uvas. Exausta e frustrada, a raposa afastou-se
da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão verdes.”
Esta fábula ensina que algumas pessoas
quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias.
1) A frase que expressa uma opinião é:
(a) “a
raposa passeava por um pomar”
(b) “sua
atenção foi capturada por um cacho de uvas.”
(c) “a
raposa afastou-se da videira.”
(d) “Aposto
que estas uvas estão verdes.”
2)
O provérbio que mais se encaixa na moral
que a fábula traz é:
(a) Não
há pior cego que aquele que não quer ver.
(b) Há
males que vêm para bem.
(c) Casa
de ferreiro, espeto de pau.
(d) Quem
desdenha quer comprar.
II) Texto: Fábula
O rato do mato e o rato
da cidade
Um ratinho da cidade foi uma vez
convidado para ir à casa de um rato de campo. Vendo que seu companheiro vivia
pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele.
-
Tenho muita pena da pobreza em que você vive – disse.
-
Venha morar comigo na cidade você verá como lá a vida é mais fácil.
Lá se foram os dois para a cidade, onde
se acomodaram numa casa rica e bonita.
Foram logo a despensa e estavam muito
bem, se empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa
com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo.
Os dois ratos correram espavoridos para
se esconder.
- Eu vou para o meu campo – disse o rato
do campo quando o perigo passou. Prefiro minhas raízes e ervas na clama, às
suas comidas gostosas com todo esse susto.
Mais
vale magro no mato que gordo na boca do gato.
Alfabetização: livro do aluno 2 ed. Ver e atual. Ana
Rosa Abreu... [et al.] Brasília: FUNDESCOLA SEF MEC, 2001. 4v.60v. 3
3) Quais são os adjetivos usados para a casa do
rato da cidade?
a)
pobremente – feia. b) bonita – rica. c)
enorme – espavorida.
4)
O problema do rato do mato terminou quando ele:
(a) Decidiu voltar para o mato.
(b) Empanturrou-se de comida.
(c) Escondeu-se dos ratos.
(d) Descobriu a despensa da casa.
III) Texto:
conto
Objetivo:
estabelecer relações lógico-discursivas presentes no texto, marcadas por
conjunções, advérbios, etc.
Pepita
a piaba
Lá
no fundo do rio, vivia Pepita: uma piaba miudinha.
Mas
Pepita não gostava de ser assim.
Ela
queria ser grande... Bem grandona...
Tomou
pílulas de vitamina... Fez ginástica de peixe... Mas nada...
Continuava
miudinha.
O
que é isso? Uma rede?
Uma
rede no rio! Os pescadores!
Ai,
ai, ai... Foi um corre-corre... Foi um nada-nada...
Mas...
muitos peixes ficaram presos na rede.
E
Pepita?
Pepita
escapuliu... Ela nadou, nadou pra bem longe dali!
CONIIJO,
Solange A. Fonseca. Pepita a piaba.
Coleção Miguilim. São Paulo: Nacional, 2004.
5)
No texto “Lá no fundo do rio, vivia Pepita”, a expressão sublinhada dá ideia de:
(a) Causa
(b)
Explicação
(c)
Lugar
(d) Tempo
IV)
Texto:
Poesia
Objetivo:
identificar o tema.
Chapeuzinho
Amarelo
Era a Chapeuzinho amarelo
Amarelada
de medo.
Tinha
medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já
não ria.
Em
festa, não aparecia.
Não
subia escada
Nem
descia.
Não
estava resfriada,
Mas
tossia.
Ouvia
conto de fada e estremecia.
Não
brincava mais de nada, nem de amarelinha.
Tinha
medo de trovão.
Minhoca,
pra ela, era cobra.
E
nunca apanhava sol
Porque
tinha medo da sombra.
Não
ia para fora pra não se sujar.
Não
tomava sopa para não ensopar.
Não
tomava banho para não descolar.
Não
falava nada para não engasgar.
Não
ficava em pé com medo de cair.
Então
vivia parada,
Deitada,
mas sem dormir,
Com
medo de pesadelo.
HOLLANDA,
Chico Buarque de. In.: Literatura
Comentada. São Paulo: Abril Cultural, 1980.
6)
O texto trata de uma menina que:
(a) Brincava
de amarelinha.
(b)
Gostava de festas.
(c)
Subia e descia escadas.
(d) Tinha
medo de tudo.
V)
Texto:
Piada
Objetivo:
identificar efeitos de ironia ou humor.
Continho
Era
uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de meio
dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou
um vigário a cavalo.
-
Você aí menino, para onde vai essa estrada?
-
Ela não vai não: nós é que vamos nela.
Engraçadinho
de uma figa! Como você se chama?
Eu
não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.
MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler. Crônicas.
São Paulo: Ática, 1996, v.1, p. 76.
7)
Há traço de humor no trecho:
(a) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”
(b)
“Ele estava sentado na poeira do
caminho”.
(c)
“Quando passou um vigário”
(d) “Era uma vez um menino triste, magro”.
VI) Objetivo:
identificar o efeito do uso da pontuação.
Feias,
sujas e imbatíveis (fragmento)
As baratas estão na Terra há mais de 200
milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos pólos e podem ficar até 30
dias sem comer. Vai encarar? Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos
para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E
realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como nós,
elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a aceleração de seus
processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem
livremente por todos os cômodos de nossas casas.
Nessa época do ano, as chances de dar de
cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite para beber água ou
ir ao banheiro, são três vezes maiores.
Revista Galileu. Rio de
Janeiro: Globo, n 151, fev. 2004, p. 26
8)
No trecho “Vai encarar?” o ponto de interrogação tem o efeito de
(a) Apresentar
(b)
Avisar
(c)
Desafiar
(d) Questionar
Gabarito: 1 - D; 2 - D; 3 - B; 4 - A; 5 - C; 6 - D; 7 - A; 8 - C
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