PARADA
Que
nem passageiro num ponto de ônibus.
ESTANCADA
Que
nem sangue coagulado.
Ela
se sentia PARADA
Não
seguia
O
semáforo estava vermelho
Por horas
Por dias
Por meses
E o
tempo trans
corria.
Tudo
tinha som
Mas
ela era silêncio
Ao
redor era tumulto
Porém
ela era só um organismo
No
entorno barulho
E
dentro dela um a
bis
mo.
Estava
tão ESTANCADA
Que
parecia que não tinha pulso
O
olhar era opaco
A
própria respiração não se ouvia
O
músculo não tinha nervos
A
pele era apatia.
Outrora
era gargalhada
Hoje
pela cama se estendia
Antes
era samba
Nesse
momento melancolia
Era
conhecida pelos seus planos
Agora
era sala vazia.
Ana
Paula Ferreira
@ana.paula.educacao
Adorei a poesia. Parabéns
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