5) Montaram uma segunda adaptação.
Um blog para refletir sobre a educação... lembrando que a educação é do dia-a-dia, está em tudo e em todo lugar.
domingo, 21 de maio de 2017
Transformando leitura em brincadeira e em reconto
5) Montaram uma segunda adaptação.
domingo, 7 de maio de 2017
O uso da Internet e a formação de gênero feminino na infância
Vejam o resumo do trabalho apresentado no Simpósio LUBRAL clicando AQUI página 147.
A greve: um ato educativo
Estamos com as aulas paralisadas desde 15 de março, mas nossas atividades não pararam. Participamos de reuniões sindicais; fizemos estudos sobre a PEC 287; elaboramos panfletos e cartazes, organizamos palestras para comunidade; panfletamos em feiras, escolas e comércios; somamos nas passeatas; enviamos e-mails aos deputados para que votassem contra ao Projeto; pressionamos nossos vereadores de modo que assinassem uma nota de repúdio e encaminhassem para o Congresso.
Essas ações fazem parte de um entendimento de que paralisação é mobilização e de que ao estarmos esclarecidos sobre os prejuízos em relação aos direitos trabalhistas e de seguridade devemos fazer da greve um ato educativo de forma que mais pessoas entendam o que está se passando e quiçá saiam de sua zona de conforto para somar no movimento.
Direito à aula é um direito que não será subtraído e por isso haverá reposição desses dias. Entretanto, é direito também do aluno, enquanto futuro trabalhador, exercer suas atividades em condições dignas e não sob os efeitos da flexibilização das leis trabalhistas; é direito a se aposentar após anos de contribuição; é direito de a mulher ter o benefício da Previdência antes do homem lembrando sua tripla jornada.
São direitos que serão retirados de diversas gerações de brasileiros e brasileiras e o que mais me preocupa é acusação social, e de nossos próprios alunos, preocupados com as escolas fechadas. Isso mostra que a criticidade, objetivo de inúmeros Projetos Político Pedagógico não está sendo alcançado, pois ser crítico é fazer projeções a médio e longo prazo, é repensar os impactos coletivos e sociais, é ir além do imediatismo, é refletir sobre o senso comum midiatizado, é perceber no contraditório o movimento de pressão, de luta e de mudança.
Nós professores estamos sendo o contraditório numa sociedade que se acovarda e pouco discute os problemas da Reforma da Previdência. Que essa nossa ação sirva de ato educativo é a nossa esperança.
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Educação nossa de cada dia
Porque assim como o pão tem que ser de cada dia, também a educação está no nosso cotidiano, nas nossas ações, na nossa formação.
Educação num sentido amplo, não só de escolarização, mas de humanização, de conhecer o que nos foi deixado pelo legado histórico, de apropriar do que a humanidade produziu e buscar trazer releituras, recontos, novas perspectivas, aumentar um ponto, enfim... mostrar que a educação está em vários momentos da vida: no nosso desenvolvimento, na de nossos filhos, de nossos alunos, da sociedade.
Da mesma forma que o trigo precisa ser debulhado para depois ser pão, o conhecimento precisa ser trabalhado para se constituir em saber. Não vivemos sem pão, sem o alimento para o corpo, porém não nos suprimos sem o conhecimento, pois o tempo todo nos defrontamos com escolhas e com a necessidade de intervir sobre as coisas existentes.
O trigo não basta! É preciso pão!
A concretude não basta! É preciso ir além do palpável e do visível!
Por isso não vivemos sem educação. Não comemos, não vestimos, não habitamos, não sonhamos sem educação.
E daí o fato de precisarmos nos apoderar do saber para termos mais controle sobre o que comer, o que vestir, onde morar e o que sonhar , pois caso contrário estaremos vivendo de forma rasa, superficial, uma vez que sempre haverá alguém para querer pensar por nós.
Ana Paula Ferreira
Outubro de 2015